quarta-feira, 1 de maio de 2013

Conto - Amar sem culpa Capítulo 5


   Apresentamos nosso trabalho e recebemos nota 10 em nosso trabalho, fico orgulhoso por isso, por um assunto polemico acabamos tirando nota máxima. Nícolas me da os parabéns, eu lhe desejo o mesmo, bate o sinal da ultima aula, peguei , meu caminho e fui embora, quando viro a próxima esquina vejo Nícolas apanhando, traduzindo melhor sendo espancado por um grupo de garoto do colégio, ele esta caído no chão, sangue sai de sua boca e nariz, o garotos chutam sua barriga, o chamam de viado, florzinha, bichinha  cuspam nele e dão risada, eu começo a tremer sem saber o que fazer, quando os garotos saem corro para socorrer Nícolas.
  Ele esta todo sanguentado, chorando, eu lhe levanto, e levo ele para minha casa que fica próximo de onde ocorreu o espancamento. Digo a ele que vi tudo, que queria pedir desculpa por não ter feito nada para protegê-lo. Começo a limpar o sangue que escorre de seu rosto, vejo que seus olhos brilham guando me olha, ele me diz bem baixinho “ainda bem que você não apareceu para me socorrer, se não você também estaria na mesma situação que eu”.
  Me levando perguntando o por quê eles terem feito aquilo, fico revoltado ao ver alguém todo machucado por não ter feito nada, olho para Nícolas e lhe pergunto bem em seus olhos, "Por quê fizeram isso com você?", Nícolas pega em minha mão, olha fixamente para mim dizendo "Você nunca entendera, e quando entender será tarde". Fico assustado com o que ele me disse, e continuo a limpar suas feridas. 
  "Meu pai vai enlouquecer quando ficar sabendo o que ouve, fico ate assustado em pensar que queira se mudar para outra cidade." diz Nícolas, mas como assim se mudar para outra cidade, algo tão triste como se uma nuvem negra estivesse rondando em meu ambiente, uma escuridão em meu "eu", mas tudo passou quando Nícolas me abraça e agradece pelo cuidado que dei a ele, então ele se levanta da cama e diz q vai para casa, pois esta tarda e o pai dele não gosta que fique muito tempo fora de casa. Retribuo seu pedido e o levo até a porta, digo a ele para se cuidar na volta para sua casa, ele me olha e pisca com o olho, deixando eu alucinado com sentimentos soutando fogos.
  


Continua...

Livro: Confissões ao Mar